16.3.08

Mudanças nas “chefias” das forças de segurança

O actual número 2 da PSP, superintendente-chefe Oliveira Pereira, é o novo Director Nacional da PSP. Depois de três "chefes" civis, a polícia volta a ir buscar um quadro da casa. Oliveira Pereira assume a liderança da PSP num período conturbado de contestação ao ainda director nacional, Orlando Romano, muito criticado internamente. A tomada de posse está marcada para o próximo dia 25.

O tenente-general Nelson Santos é desde Dezembro vice-chefe de Estado Maior do Exército. Era director do Instituto de Estudos Superiores Militares, onde esteve durante um ano. Antes havia sido comandante da Instrução e Doutrina (2004-2006).

Num comunicado oficial, o MAI refere que foi Orlando Romano quem "manifestou vontade de cessar funções" e sublinha o "desempenho leal, dedicado e competente no cargo de desempenhou" da parte deste procurador da República, que veio da PJ, onde dirigia o Direcção Central de Combate ao Banditismo.

Elogios idênticos são aplicados a Mourato Nunes: "lealdade, dedicação e competência". A substituição do General será um pouco mais demorada. Nos termos da lei, o Governo terá que proceder à audição do Conselho de Chefes de Estado-Maior sobre a nomeação de Nelson Santos. O processo de nomeação do novo comandante-geral da GNR deverá estar concluído em Maio.

In Expresso Online

1 comentário:

Anónimo disse...

Enquanto a PSP vai buscar um da casa, depois das desastrdas experiências com os civis, a GNR continua a importar "estrangeiros" por muito bons que sejam lá no ramo deles. Depois admiram-se de ficarem para trás. Mais uma ves repito que no Brasil as PM com efectivos bastantes superiores aos da guarda que as inspirou, são comandadas por um coronel oriundo da própria PM.Nem têm lá a catrefa de generais como aqui. E que conste não estão piores do que a guarda. Dá para pensar.As boas práticas do sr. "eng" ainda não chegaram cá "nesta matéria".Odorico