15.11.06

Fim de subsistemas de saúde - Comparticipações para jornalistas terminam em Janeiro

O financiamento público de subsistemas de base profissional para cuidados de saúde, como o que existe para os jornalistas, vai terminar a partir de Janeiro, prevendo-se também alterações aos regimes dos bancários e funcionários de telecomunicações, anunciou o Governo.

Em resposta ao deputado social-democrata Carlos Miranda, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, afirmou esta quarta-feira no Parlamento que "todos (os subsistemas) que existem" financiados directamente pelo Orçamento do Ministério da Saúde vão perder este apoio a partir do próximo mês de Janeiro, conforme explicitado no Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano.

A equipa dirigente do Ministério da Saúde (MS) esteve esta quarta-feira numa reunião conjunta das comissões parlamentares de Saúde e Finanças para discutir o OE para o próximo ano, aprovado na generalidade no início deste mês.
Em declarações aos jornalistas, após a sessão com os deputados, Francisco Ramos afirmou que "esta disposição do OE é clara", pelo que os subsistemas que são directamente financiados pelo MS para prestação de cuidados nesta área perdem este apoio a partir de Janeiro de 2007. Subsistema de jornalistas é "o mais relevante"
De acordo com o secretário de Estado, o regime de comparticipação em actos de saúde de que usufruem actualmente os jornalistas é "o mais relevante" dos subsistemas que perdem este apoio, escusando-se a adiantar quais são os restantes.

Questionado pelos jornalistas sobre o financiamento do MS para entidades como o Serviço de Assistência Médico-Social (SAMS), do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, e o subsistema que abrange os funcionários da Portugal Telecom, Francisco Ramos sublinhou que a situação não é idêntica, uma vez que existem protocolos firmados com estas entidades, que ainda estão em vigor.
Ainda assim, o secretário de Estado da Saúde adiantou que "pode haver alterações" a estes acordos, sem pormenorizar quando ocorrerão.
O secretário de Estado da Saúde respondeu também às críticas de "asfixia" financeira que têm sido tecidas pelas empresas convencionadas com o Estado para a realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), como as análises clínicas, cuja despesa está impedida, por determinação orçamental, de ser superior à registada este ano.

Despesa da Saúde

De acordo com Francisco Ramos, a despesa no sector cresceu cerca de três por cento no ano passado e, com a imposição da descida de preços em cinco por cento registada este ano, o valor de crescimento dos gastos com MCDT previsto mantém-se nesta ordem de grandeza em 2006."Não há razão nenhuma para esperar que, em 2007, o aumento seja superior a isso", pelo que o argumento invocado pelos convencionados é "completamente demagogo", concluiu o secretário de Estado.

9 comentários:

Anónimo disse...

TABELA DE REEMBOLSO DE DESPESAS DE ACÇÃO MÉDICO-SOCIAL DOS JORNALISTAS

CONSULTAS MÉDICAS: - TABELA ADSE

INTERNAMENTO HOSPITALAR ( MÁXIMA POR DIÁRIA ): - TABELA ADSE

DIÁRIAS NAS TERMAS: - 1/40 SMN

INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS a): - 100%

MÉDICO AJUDANTE, ANESTESIA E INSTRUMENTISTA: - 100%

PISO DA SALA DE OPERAÇÕES E PARTOS: - 100%

ECG, RX, TOMOGRAFIAS, ANÁLISES E EXAMES DIVERSOS b): - 100%

TRANSFUSÕES DE SANGUE E OXIGÉNIO: -100%

TRATAMENTOS TERMAIS c): - 100%

TRANSPORTES EM AMBULÂNCIAS PARA HOSPITAIS: - 100%

TRATAMENTOS MÉDICOS E ASSISTÊNCIA AO PARTO: - 80%

SERVIÇOS DE ENFERMAGEM d): - 80%

TRATAMENTOS DENTÁRIOS e): - 80%

PRÓTESES DENTÁRIAS TABELA: - ADSE

PRÓTESES AUDITIVAS, ORTOPÉDICAS E
APARELHOS DIVERSOS b): - 75%

REPARAÇÃO DE APARELHOS: - 75%

MEDICAMENTOS f) E UTILIZAÇÃO DE MATERIAL: - 75%

AGENTES FÍSICOS ( EX: ULTRA SONS ) b): - 75%

LENTES, ARMAÇÕES E LENTES DE CONTACTO g): - 75%

TRATAMENTOS ESPECIAIS: - 75%

ECODOPPLER: - 80%

EXAMES NEUROLÓGICOS: - 80%

TRATAMENTO DE QUIMIOTERAPIA:- 100%

DISPOSITIVOS INTRA-UTERINOS:- 100%

TIRAS E APARELHOS PARA DIABÉTICOS:-100%

LITOTRÍCIA: - 80%

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:-TABELA ADSE

OBSERVAÇÕES:

a) O recibo deve vir acompanhado de um relatório médico a indicar a intervenção efectuada.

b) Os recibos devem vir acompanhados das respectivas prescrições médicas.

c) É necessária declaração médica justificando doença adequada às termas.

d) É necessária a discriminação da quantidade dos actos praticados.

e) Os recibos devem indicar os tratamentos efectuados bem como os seus valores unitários.

f) É necessário o envio da receita médica, onde deve colar os códigos de barras dos medicamentos,
incluindo a parte Estado-Utente.

g) O recibo deve ser acompanhado da receita médica com a graduação das lentes. No caso de
lentes de contacto deve vir ainda um relatório médico a indicar a necessidade do uso das mesmas.

Regalis bastantes superiores às dos nossos subsistemas.

Por isso é que eles, jornalistas, andavam bem caladinhos. Nada diziam sobre o seu subsistema.

Ora..Ora.. e o pirata é o "Do Tarrafal"

Anónimo disse...

Mas alguns deles fartaram-se de dar "porrada" por causa dos subsitemas das forças de segurança e das forças armadas...... Tinha que lhe bater também à porta.Mas esperemos porque é provavel que o cinzento do céu se prolongue para lá do Outono e do Inverno......
Lx

Anónimo disse...

AS imitações deste Blogue são fantásticas.
Tiveram de ir buscar a imaginação a outros Blogs cá do burgo
Tal como, postar aqui as notícias da imprensa.
Isto não é nada, copiar o que outros (vossos) camarads já faziam; e bem diga-se.
Camaradas copiar não vale....
Sejam ao menos genuínos e originais, senhores sardentos...
Olhem que os vossos "pais" não gostam de imitações.

Quando a Marcolino se irritar com o copianço, vão ver...


"TORRE DE BABEL"

Anónimo disse...

Ao Torre de Babel
Mas já havia outro blogue da ANSGNR? Se há qual o endereço? Que quero-o consultar. Ou então este está a mexer com alguém? Quanto os sardentos, conheço alguns sargentos que são sardentos, mas também os conheço que não são, há negros, amarelos, brancos, mulatos.
Uma coisa é certo está-se a mexer com algumas pessoas que pensavam que tinham legitimidade para falar em nome dos outros, não obstante esses outros terem interesses divergentes, mas o tempo da colectivização forçada já lá vai.
Lx

Anónimo disse...

Os comunas são terríveis amigo presidente. Não sou sargento, mas acho que tem que seguir o vosso caminho de isenção (política e do CG). Parabéns.



...Soldado...

Anónimo disse...

Oh! Torre de Babel não são vocês que querem acabar com os sargentos. Eu li isso algures num outro blogue. Porquê preocupar-se connosco?!
Olhe! A este respeito, eu "exterminava" os oficiais, sargentos e praças.
Ora vejamos como são constituídas cada categoria.
1. Oficiais
a. Os do QCFFAA (você não sabe o significado disto) - Eu explico:
(1)Quadro do Complemento das FFAA - formado por oficiais milicianos do antes do 25 de Abril de 1974, cujas habilitações literárias se situavam entre o 5.º e o 7.º anos antigos. Eu sou desse tempo, mas tenho registo civil de Pai e Mãe. A selecção destes oficiais era feita da seguinte forma:
- Detentores do 7.º ano antigo ascendiam directamente à carreira de oficiais milicianos;
- Os do 5.º ano, desde que ocupassem os 1.ºs lugares no CGM ingressavam também na categoria de oficial.
Como saberá, até 83 para a GNR, e 85 para a ex-GF, não havia quadro para oficiais. Todos eles eram oriundos do QCFFAA ou do QPFFA.
Garanto-lhe, estes oficiais não tinham qualquer preparação e quem lhes servia de "sopeiras" eram os sargentos e algumas praças mais sabedores.
Após 83 e 85, tantos para uns como para outros entraram, sem mais nem menos, no QP/GNR/ex-GF, por via da publicação dos respectivos Estatutos, onde estava previsto o dito almejado QP de oficiais. Note! Muitos foram a TCo e a Cor.
Mas, espere não vá embora, que o melhor está para vir.
(2) Conheceu o ISM? Não! Eu respondo: - Instituto Superior Militar.
Os sargentos-ajudantes podiam concorrer, desde que tivessem o 5.º ano e admitidos frequentariam durante 2 anos este Instituto, saindo de lá oficiais do Quadro Geral do Exército. Não sabe o que isto significa? Pois, corriam o risco de irem prestar serviço em qualquer unidade Exército.
(3) Depois, os oficiais oriundos também de sargentos, com 3 meses em Mafra, na EPI, onde faziam o COM, sendo habilitação necessária o 7.º ano antigo - Tive para ir lá - . Repare! São quase todos TCo e alguns à dica para Cor.
(4) Mas temos mais: - Oficiais Milicianos das FFAA.
A admissão destes oficiais era engraçada. Ora veja! - O "Do Tarrafal" é um mãos largas. Explica tudo a esta gente-.
Quando iam acentar praça com o 12.º ano feito, frequentavam o CGM e depois para lá faziam um psicitécnico, e, àqueles em que a coisa corria bem, eram oficiais, os outros, sargentos milicianos. Claro que você não sabe do que estou para aqui a falar! Você não conhece nada. Mas, eu explico! - o "Do Tarrafal" é mãos largas.
Estes oficiais milicianos à sorte concorriam EM EXCLUSIVIDADE ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) - Existia uma pequena excepção para os sargentos com o COM -, decorrendo uma parte em Águeda e outra nos CI´s. E, agora, tenha atenção: Para se ser oficial da GNR ou da ex-GF era fundamental o tal exame psicotécnico da tropa, provavelmente feito em poucos minutos, mas era o suficiente para possibilitar a ascensão à carreira de oficial. Conheço um caso caricato de um alistado e de um destes oficiais em que ambos frequentaram, na tropa, o mesmo CGM, só que um lá teve sorte no psicotécnico e foi oficial; o outro quedou-se por soldado! Estes senhores oficiais ocupam actualmente as patentes de Maj e TCo.

E agora o que temos? Não sabe? Eu explico: - o "Do Tarrafal" é uns mãos largas.

Ora...Ora... marujinho sobe...sobe.

(5) A Escola Superior Politécnica do... Exército - Não esquecer. Única via de se chegar a oficial para quem veio das bases. Esta Escola forma oficiais daquele quadro da GNR com "muitas letras". - Não se vá embora Torre de Papel, oiça antes esta! EstA Escola começou por admitir no inicio candidatos com zero a matemática. Ouviu bem (Porra! Leu bem!!) zero a matemática. Mas, deixe lá que os da Academia também não estavam melhores neste campo. Quem queira corroborar isto que consulte os processos de canditatura que devem ser públicos. Caro camarada veja nos útimos tempos se alguém entrou para esta Politécnica. Nem um! e sabe porquê? Porque agora exigem 10 a matemática. Vamos a ver se no próximo ano alguém lá põe os pés.
Alguns destes oficiais estão à beirinha para Major.
(6) E finalmente os "magnificos" da AM.
Dos que estão a tirar actualmente o CPOS, alguns deles entraram com negativa na especifica de matemática. É só consultar os processos de candidatura. Claro, não são públicos. Senão até a barraca abanava! - Mau! já estou a copiar alguém.
Para a próxima, conto-lhe quem elenca a categoria de sargentos e de praças. E olhe que é também uma autentica desgraça.

Anónimo disse...

Ao amigo Tarrafal:

Eu era para começar a fazer uma dissertação desse género, mas ainda bem que te adiantaste e começaste a catequizar alguma rapaziada menos conhecedora dos meandros Guarda e dos recursos humanos que a compõem e que do alto da sua ignorância vai proferindo algumas alarvidades.

Enquanto as vão proferindo por aqui, noutros sítios similares, ou em particular, não vem grande mal ao mundo, o problema é quando elas são proferidas em determinados locais “críticos” e perante os órgãos de comunicação social, com ar douto e de grande sabedoria.

Aguardo a continuação

Sargento de Ferro

Anónimo disse...

ZERO A MATEMÁTICA

Foram várias as formas de chegar a oficial onde a componente "grau académico" era praticamente irrelevante. A última restia era, pelos visto, poder avançar mesmo com zero a matemática.
Curiosamente as únicas três vagas para coronel, a vigorar para o ano de 2006, são precisamente três antigos soldados que ingressaram na GNR nos finais dos anos 70 do século passado.
Por outro lado existe o Estatuto da GNR (DL nº 265/93 de 31/07), que já foi alterado oito(8) vezes, a última das quais no passado mês de Outubro e, pasme-se!!!!! "reza" assim, desde 31/07/1993 - há 13 anos - no seu Artº 213º: «O recrutamento para ofíciais dos quadros é feito entre alunos que frequentarem cursos de formação de oficiais e, NOS TERMOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL, os LICENCIADOS que pertençam aos quadros da Guarda (...)».
Passados que foram 13 anos a referida LEGISLAÇÃO ESPECIAL ainda esta na "GAVETA" isto é: Ainda não foi publicada.
Perguntarão: E daí...?
Daí resulta: Os Sargentos e Praças, que levados pela expectativa criada pelo comando estatutariu, concluiram, às suas pensas, sem dispendio para a fazenda nacional; Os graus académicos de Licenciatura, Mestrado e, possívelmente Doutoramento. Apesar destes "doutores" estarem à espera que o Governo deixe de praticar o "crime", que se prolonga há 13 anos, "omissão de legislar", não se vislumbra que alguém ponha termo a tão "perguiçoso" Governo.
Entretanto os referidos "doutores", estatuariamente podem ser nomeados para todo o serviço : Sapateiros, plantões, guardas à cavalariça, pedreiros, barbeiros, baristas, etc...(sem ofensa para estes).
O mesmo estatuto, paradoxalmente, permite o que se verifica actualmente: Atingir o Posto de Coronel sendo detentor do curso geral dos liceus (9º anos de escolaridade).Para tanto basta ter ingressado na GNR nos anos 70 do século passado com o curso geral dos liceus (9º ano) como alguns que estão à espera da promoção a coronel e já cá estão desde o ano de 1974....

"INCONFORMADO"

Anónimo disse...

Ao "Sargento de Ferro, Tarrafal e Compª. LDA. tenho a dizer o seguinte:

Do debate e da provocação às vezes "nasce a luz". Já viram se não fosse " a Torre de Babel", o que tinha ficado por dizer.
Muito obrigado, ainda agradeço terem-me tratado de ignorante.
Não entendo é aquela disertação de dizer que alguém quer acabar com a classe de sargentos. Esse alguém seria eu? Como sou ignorante, desculpem não compreendi.
Podem continuar com a lição porque eu gostei imenso, acreditem.
Acreditem também que consegui em pleno, atingir o objectivo pretendido.
Agora pergunto. Quem será mais ignorante ? Eu ou os senhores intelligence.
Boa continuação e garanto-lhe, não mudei de ideias. Mantenho a metáfora. "Sargento nem é "carne nem é peixe".

Cumprimentos, e da minha parte assunto encerrado

"Torre de Babel"