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Por ano, o Estado gasta 181 milhões de euros em suplementos remuneratórios da PSP e GNR.
Aceita-se que estes subsídios sejam entregues por rotina e não como um incentivo?»
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7 comentários:
hummm.... quem terá encomendado isto ao jornal?
Não me admirava nada que isto fosse a testa-de-ponte de mais algum pacote de medidas, cheio de magnificas surpresas desagradáveis, idênticas ou piores do que aquelas que já nos foram aplicadas. Pois ao que parece, além disto ainda se quer fazer passar a ideia que qualquer militar da GNR ou agente da PSP ganhará qualquer coisa como 1500 euros líquidos.
Sargento de Ferro
Iron Sargent,
"Sempre foi assim" e contínua quando o senhor Governo quer lixar o povo, "deixa escapar" para os jornais uma nótícia, sondagem ou coisa assim.
Para apalpar o pulso ao Zé povinho.
Neste caso aos agentes das Forças de Segurança.
Rapaziada é preciso estarmos atentos, porque querem retirar-nos o pouco que nos resta.
A realidade é já esta:
Em 2003 os militares da GNR ganhavam mais que aquilo que estão a ganhar agora.
Por favor digam ao senhor Sócrates, não nos deiam mais, mas deiam-nos o mesmo, O que já não está a acontecer, Estamos a ganhar menos e a descontar mais.
Lónides.
O mais engraçado disto tudo é que este tipo de notícias e pedidos de comentários à opinião pública é efectuado em jornais de distribuição gratuita.
Assim tem-se a certeza que os objectivos são atingidos, é uma campanha de intoxicação massiva da opinião pública, a qual visa levar toda a gente a pensar que os membros das forças de segurança são uma classe privilegiada em Portugal.
Oliveira Salazar (um dos dez mais votados ainda hoje) só se lembrou do Exército e do resto das Forças Armadas (FA) quando teve de gritar do alto do seu púlpito: "para Angola já e em força", ao mesmo tempo que os filhos do povo gritavam a bordo dos fétidos navios de carga convertidos à pressa em navios de passageiros “Angola é nossa”. Sim, “os filhos do povo”, porque os filhos da alta burguesia, de onde sairia a classe dirigente “pós-abrilista”, passeavam-se pela beira do Sena em grandes discussões político filosóficas, ou então por uma qualquer rua de Bona, Estocolmo ou Copenhaga, chegando no Sud Express a Stª Apolónia durante Maio de 74 (depois do filho de um ferroviário do Entroncamento que entrou para a Academia Militar porque era preciso carne para os canhões picarem na bolama da Guiné, na savana de Angola e nas picadas de Moçambique, ter encurralado Marcelo Caettano no Carmo), povoaram os partidos da esquerda e da extrema esquerda, contudo à medida que o respectivo abdómen começou a ficar mais dilatado, começaram a rumar para o centro e para a direita, ocupando as cadeiras forradas a veludo, circulando em grande estilo pelos corredores do poder, por cá e no estrangeiro, cabelo cortado, devidamente enfarpelados e engravatados. No seu imaginário as forças de segurança ainda permanecem como algo que os perseguia e do qual juraram vingar-se um dia.
Parece que também só se começarão a lembrar que há necessidade de ter umas forças de segurança devidamente preparadas e motivadas, quando o pessoal da “serra city” e de outras ilhas paradisíacas dos magníficos subúrbios das grandes cidades portuguesas, exemplos acabados do nosso “pato bravismo”, começar a ter o mesmo tipo de actuação que tiveram os seus congéneres franceses, também eles produto da política de “guetização” e “empacotamento urbano”. Ou quando os peões do crime organizado começarem a incendiar autocarros ou comboios, disparando rajadas de metralhadora, como se viu hoje em pleno dia no Rio de Janeiro, com a PM encostada às paredes e os Bombeiros a fugir, tentando assim subverter o Estado de Direito Democrático.
E é esse mesmo Estado de Direito Democrático que olha de soslaio para as FS, que as encara como uma fonte de despesa (agora tudo tem de dar lucro – aplica-se às FS a mesma receita que a uma empresa em risco de falir), como algo de incómodo, a cujos elementos se vai tirando tudo o que se pode. Isto porque as cúpulas desse Estado vivem confortavelmente protegidos em condomínios privados, devidamente guardados pelas FS e por empresas de segurança privada, sendo estas últimas compostas e dirigidas, em grande parte, por elementos reformados (ou não) das FA’s e das FS (para assim poderem viver de uma forma digna), enquanto o resto da população é assaltada, agredida, injuriada, não obstante nos quererem fazer crer o contrário através da manipulação das famosas estatísticas de justiça.
Desculpem o desabafo…………………..
Infanteriefeldwebel
apoiado .Zé da Fisga
Zé da Fisga,
na vastidão daquilo que está em causa nesta postagem apenas tem a dizer: "apoiado"?
Certamente terá mais alguma a dizer, expresse-se sem medo, nem receios, só da discussão nasce a luz que nos ilumina na solução das questões que à primeira vista nos parecem de impossível resolução.
Infanteriefeldwebel
Infanteriefedwebel
Que mais dizer ou acrescentar ao que o senhor disse ?...
Em dois comentários, o seu e o do Lónides está "tudo dito".
Eles mostram retrato do país onde vivemos e o dos políticos que Administram aquilo que é de todos, mas que só a alguns faz proveito.
Quando existirem e já não falta muito em Portugal, mais barrigas vazias que cheias, surja um novo 25 de Abril ou Maio e os políticos de agora fujam (como no passado)para o estrangeiro para reaparecer de novo como salvadores do reino.
Só que desta vez o Povo por certo já não irá na cantiga desses camaleões.
Quando tal acontecer.
Uma vez mais esses tais políticos de tribuna, vão clamar vitória à custa de quem deu o corpo ao manifesto, e gritar pelas Forças de Segurança para conter os famintos na fúria de quem tem o estômago e os bolsos vazios. Que em vez de lhes darem pão mais uma vez lhe oferecerá bastonadas e jactos de água, assim que alcançarem o poder.
Quando o "pessoal dos guetos" invadir as cidades e queimar tudo o que lhe surja pela frente, talvez esses senhores que hoje mandam publicar "noticias" nos jornais e fazer sondagens para suportar e alicerçar a sua ânsia de retirar o pouco que resta aos agentes das FF. SS.,depois já gritem por socorro e saibam dar valor aos pessoal da PSP e GNR.
Caríssimos só existe uma solução é a velha máxima dos militares.
Um por todos e todos por um.
Mais não digo.
Saudações
Gaidão.
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