IGAI terminou relatório. Militar deverá ser acusado de homicídio
A GNR terá actuado em excesso no caso da perseguição automóvel que ocorreu em Outubro, entre a Maia e o Porto, e que teve como principal consequência a morte de um jovem, segundo as conclusões do relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna, avança o jornal Público.
O inspector nomeado pela Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) para investigar as circunstâncias dos tiroteios que provocaram a morte de um jovem e ferimentos graves em outros dois, já concluiu as investigações. Segundo o relatório a perseguição de 13 quilómetros e a actuação dos agentes terá sido excessiva.
Pouco dias depois ocorreu um outro tiroteio na sequência de uma perseguição. Deste incidente resultaram ferimentos graves também num jovem. Um agente da GNR baleou a vítima na cabeça, no entanto, segundo o relatório da IGAI a actuação do militar não será alvo de censura. Uma jovem que acompanhava a vítima garantiu mesmo que o rapaz desobedeceu várias vezes ao sinal de paragem.
Segundo o jornal também nesse caso, terá sido apurado que o militar apenas disparou quando o jovem, que seguia numa viatura que constava para apreender, se dirigia para ele, numa tentativa de atropelamento.
Processos-crime em fase final
Os processos-crimes que foram desencadeados no momento dos incidentes também já estão praticamente concluídos. Ambos estão a ser investigados pela Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária do Porto e estão pendentes apenas do envio de relatórios de exames periciais que, na altura, foram pedidos.
As duas situações apontam também para resultados diferentes. Na primeira, as autoridades continuarão a sustentar que terá havido excesso na actuação do agente autor dos disparos (o que levou até a que o militar tivesse sido detido após os factos e apresentado ao juiz por suspeitas da prática do crime de homicídio), enquanto na segunda desde o primeiro momento que terá sido entendido como um caso de legítima defesa.
Padrasto tentou agredir colegas
Ainda segundo o Público o padrasto de Hugo, o jovem baleado pelos militares da GNR no segundo incidente, em Vila Nova de Gaia, está agora proibido de se aproximar do posto da GNR dos Carvalhos, onde, aliás, ainda presta serviço. O militar terá entrado naquelas instalações na passada segunda-feira e ameaçado com uma faca um dos colegas envolvidos na cena de tiros contra o seu enteado. Não terá atingido ninguém. O agente encontrava-se de baixa médica, na sequência de uma depressão, há mais de seis meses.
A GNR terá actuado em excesso no caso da perseguição automóvel que ocorreu em Outubro, entre a Maia e o Porto, e que teve como principal consequência a morte de um jovem, segundo as conclusões do relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna, avança o jornal Público.
O inspector nomeado pela Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) para investigar as circunstâncias dos tiroteios que provocaram a morte de um jovem e ferimentos graves em outros dois, já concluiu as investigações. Segundo o relatório a perseguição de 13 quilómetros e a actuação dos agentes terá sido excessiva.
Pouco dias depois ocorreu um outro tiroteio na sequência de uma perseguição. Deste incidente resultaram ferimentos graves também num jovem. Um agente da GNR baleou a vítima na cabeça, no entanto, segundo o relatório da IGAI a actuação do militar não será alvo de censura. Uma jovem que acompanhava a vítima garantiu mesmo que o rapaz desobedeceu várias vezes ao sinal de paragem.
Segundo o jornal também nesse caso, terá sido apurado que o militar apenas disparou quando o jovem, que seguia numa viatura que constava para apreender, se dirigia para ele, numa tentativa de atropelamento.
Processos-crime em fase final
Os processos-crimes que foram desencadeados no momento dos incidentes também já estão praticamente concluídos. Ambos estão a ser investigados pela Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária do Porto e estão pendentes apenas do envio de relatórios de exames periciais que, na altura, foram pedidos.
As duas situações apontam também para resultados diferentes. Na primeira, as autoridades continuarão a sustentar que terá havido excesso na actuação do agente autor dos disparos (o que levou até a que o militar tivesse sido detido após os factos e apresentado ao juiz por suspeitas da prática do crime de homicídio), enquanto na segunda desde o primeiro momento que terá sido entendido como um caso de legítima defesa.
Padrasto tentou agredir colegas
Ainda segundo o Público o padrasto de Hugo, o jovem baleado pelos militares da GNR no segundo incidente, em Vila Nova de Gaia, está agora proibido de se aproximar do posto da GNR dos Carvalhos, onde, aliás, ainda presta serviço. O militar terá entrado naquelas instalações na passada segunda-feira e ameaçado com uma faca um dos colegas envolvidos na cena de tiros contra o seu enteado. Não terá atingido ninguém. O agente encontrava-se de baixa médica, na sequência de uma depressão, há mais de seis meses.
PortugalDigital 10/01/2007
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