22.12.06

Polémica na segurança interna - PSP quer empurrar GNR para localidades do interior

A Polícia reserva para si a segurança das cidades e litoral. A Guarda vai ‘contra-atacar’a 3 de Janeiro.

O ministro da Administração Interna, António Costa, só irá anunciar o novo mapa do dispositivo territorial da PSP e da GNR no primeiro trimestre de 2007, mas as duas corporações já colocaram as suas peças no tabuleiro.
Na proposta feita ao Governo, e a que o EXPRESSO teve acesso, a PSP quer manter as regiões autónomas, capitais de distrito, áreas metropolitanas (freguesias com mais de 10 mil residentes e já patrulhadas pela PSP) e cidades com elevada população sazonal (estâncias balneares e pólos empresariais). “A PSP não cede um milímetro aos seus interesses. E quer conquistar terreno à GNR. Por isso, vai haver guerra”, anuncia fonte bem colocada, reflectindo o que prevêem dirigentes de ambas as forças.
Os principais campos de batalha serão as áreas de Lisboa e Porto e o Algarve.

Valentina Marcelino

22/12/2006

49 comentários:

Anónimo disse...

Como diria um velho sargento (um grande profeta diga-se de passagem) que eu conheci: "dias virão em que seremos enviados para trás das estevas".
A PSP ao sentir o chão a fugir debaixo dos pés, devido ao GIPS, ao SEPNA, à IC, à Cavalaria, começou de imediato a movimentar-se na sombra, jogou na antecipação, e na contra informação.
Fruto disso, com a notícia publicada, fica-se desde já com a ideia que as pretensões da PSP são factos consumados, ou quase consumados. E no mundo em que vivemos “não basta sê-lo e preciso parecê-lo”, ou seja a GNR pode ter um grau de excelência em termos e eficiência e eficácia na sua actuação, mas tem de saber gerir tal facto e transpor essa imagem para a opinião pública, mas não se tem conseguido alcançar tal desiderato.
É engraçado que por um lado a PSP quer ficar com os grandes centros populacionais e por outro querem continuar na Madeira e nos Açores.
Esperemos que impere o bom senso por parte do Ministério, e que a contra argumentação da GNR seja capaz de desmontar o “gigante com pés de barro”, no qual assentam os argumentos da outra parte.

Sargento de Ferro

Anónimo disse...

A «gerra» começou no pior momento.
O pilar militar da GNR, reforçado em 2001, afinal, como muitos defendiam, «foi sustentado com areias movediças»...
Agora é tarde!!! Ganha a PSP!!!


AZT

Anónimo disse...

A PSP está a precisar de ser transformada em policia municipal. A GNR depois de uma reestruturação interna deverá asumir de uma vez por todas as vertentes policiais e militares. Só assim o Estado que quer ser Estado ou seja sociedade politicamente organizada exercerá a soberania em todo o território nacional.Zé Veneno

Anónimo disse...

É natural que a psp queira ficar com os centros populacionais ( entenda-se cidades e vilas ) e a gnr ser empurrada para os meios rurais. Ainda recentecemte foi divulgado que do efectivo total da gnr 22 000 não têm sequer completo o 9ºano, ou seja são de longe os menos instruídos/cultos ( curioso que isto se passa na generalidade dos países onde existe esta dualidade ), isto só demonstra que os militares da gnr não estão minímamente preparados para lidar com o cidadão.Já agora o que fazem 8 000 militares em lisboa - nada, ou seja número.

Anónimo disse...

Efectivamente (alguns)militares da gnr têm falta de formação/cultura, será que a vossa excelência/eficacia se resume a serem bombeiros de 2ª classe, apanhadores de piriquitos/andorinhas e largadores de bosta. E que dizer da eficacia dos júlios (BT) onde prima a corrupcção. A vossa tropa que nunca se afirmou como policia apesar de deixarem o verde e vestir o azul, é que são o gigante com pés de barro, pois são uma "tropa fandanga" e não passam de uma guarda-pretoriana onde pouco mais se exige do que saber ler e escrever, para ser corrupto. No entanto a culpa é dos sindicatos da psp que andam a dar-vos palmadinhas nas costas, quando na realidade (alguns )vocês deviam era ir guardar cabras.

Anónimo disse...

Este nem para policia de giro serve tal é a bestialdade e a ignorância que destila.

Anónimo disse...

Tenho um Mestrado. Todavia guardei cabras. E daí????

Anónimo disse...

“Aos postadores da concorrência”
Quero começar por dizer que fiquei agradavelmente surpreendido por ver por este lado tão ilustre gente e quero dar-lhes desde já as boas vindas.
Da leitura das “postagens”, facilmente se depreende que esta rapaziada da PSP se fechou num mundo muito só deles e criou uma ideia muito própria acerca da GNR, a qual já não corresponde minimamente à realidade....Até parece que "a concorrência" não têm ninguém com habilitações correspondentes ao 9º ano ou inferiores, que não têm corruptos, que não têm alcoólicos, que não têm toxicodependentes, devem ser algo do tipo "puro sangue" e do especial, fruto de um apuramento da raça. Só que quando se começa a abrir o livro é uma chatice...Meus amigos tanto uma força como outra é composta pelo produto da sociedade onde estamos inseridos e como tal, os reflexos dos problemas dessa sociedade também aí se fazem sentir. Devido à ignorância sobre o mundo que vos rodeia de uma forma mais directa, até levanto algumas interrogações sobre o facto de serem mesmo polícias.
A propósito das habilitações, sabiam os ilustres “postadores da concorrência” que há forças de segurança, que em termos de evolução relativamente às forças de segurança nacionais estão com um avanço de anos de luz, e que não exigem habilitações literárias específicas, mas antes que os candidatos tenham conhecimentos condizentes com essas habilitações? Contudo, como vivemos numa país que privilegia o saber-saber em detrimento do saber-fazer e do saber-agir, a competência tende a ser avaliada em termos de habilitações literárias.
Mas mesmo assim se formos analisar o painel de habilitações literárias dos militares da GNR, os ilustres detractores ficariam certamente surpreendidos.
O que vos deixa angustiados, entre outras coisas, é não poderem ter Cavalaria, para se pavonearem pelo Rossio e Restauradores a cavalo, de terem levado “sopa” quando tentaram levantar uma estrutura idêntica ao SEPNA (mas mesmo assim persistem na ideia), de terem de levar com operações da BT e da BF dentro da vossa zona de acção, de terem um GOE que passa uma imagem de operacionalidade mas que vive de glórias do passado enquanto na estrutura similar da GNR se vive já no futuro, de termos sido bem sucedidos em todos os teatros de operações onde participamos (não obstante nalguns deles nos tentarem armadilhar o caminho, tanto a nível interno e externo, ficam para a história algumas reportagens na imprensa sobre o assunto).
Se analisarem bem o vosso posicionamento actual, vocês não passam de uma mera polícia municipal, mas com uma especificidade – dependem hierarquicamente do MAI em vez de dependerem dos presidentes das Câmaras em cujos territórios vão assentando arraiais, por enquanto.
Por outro lado, se vamos para o estudo do desempenho operacional de ambas as forças, digo-vos com toda a certeza que ficarão a perder em toda a linha, só vos reconheço uma coisa a favor: a capacidade de mobilização da comunicação social para alcançarem os vossos objectivos.
Quanto aos vossos sindicatos, fiquem com eles à vontade amigos e façam muito bom proveito dos mesmos....
Termino dizendo que estão mesmo a sentir o chão a fugir debaixo dos pés...
Por agora retiro-me mas voltarei....
Sargento de Ferro

Anónimo disse...

Em 1º lugar quero agradecer-lhe as boas vindas. O termo por si adoptado de rapaziada para designar uma polícia civica sécular com uma hitória riquissíma, ao contrário da "sua tropa pretóriana " é infeliz e só traduz a sua grande ignorância e falta de cultura qui ça proporcional a sua pessoa. Será que a sua ignorância/estupidez é tal que desconhece que a psp foi a única polícia portuguesa que esteve presente nas antigas colonias, e ainda hoje em Angola, Macau,Caboverde, Sao Tomé e Principe etc, as polícias destes países herdaram as tradições da psp, e ainda assim a psp é que concorre "com a sua tropa fandanga" realmente é preciso ser um grande ignorante, ( srº ignorante fique descansado se tivermos que concorrer não é com inferiores/atrasados).Quanto às habilitações literárias foi o MAI na pessoa do ministro costa que afirmou, na semana passada ser a gnr aqueles em que as habilitações eram mais baixas, em que 22 000 não tinham sequer completado o 9 ano, notícia esta divulgada nos meios de comunicação social como chacota da sua tropa. Quanto às invejas refere-se a sua cavalaria, mas será que não passam de um grupo de bostas, que só servem para o desfile em frente à presidência da república, qual é o prestígio dessas bostas?. Tudo o que temos foi à nossa custa, assim temos a exclusividade de segurança a altas entidades, a única unidade anti-terrorista,e consideradas uma das melhores do mundo, ao contrário de vocês que têm/apresentam um grupo de mascarilhas que apenas serve para satisfazer caprichos de alguns militares e existe sem suporte legal, serve apenas para as cenas de choradinho no aeroporto de figo maduro. O que vocês apresentam foi oferta de uma classe de políticos de meia-tijela, assim se passou com a extinção da pvt e da gf.

Anónimo disse...

2,5% dos militares da GNR são titulares de uma licenciatura.
Um chefe da PSP tem um ordenado máximo igual ao Sargento Ajudante da GNR no quarto escalão.
Mas na GNR ainda existem os sargentos-Chefes e Sargentos-Môr, sendo que estes últimos têm o vencimento igual ao de um capitão do 4º escalão.
Pobres PSPs....

PEDRO

Anónimo disse...

Oh! pedrinho de portugal vocês são militares, mas uns militares que são mal vistos pelos verdadeiros militares ( entenda-se exército ), nós psp`s somos civis, e não se pode comparar hierárquias e vencimentos.O ingresso/recrutamento é distinto nas duas forças onde o grau de exigência é superior na psp. Se nós somos pobres então vocês "tropa fandanga " são talvez uns "Zé-ninguém"

Anónimo disse...

"A GNR é um corpo de tropas constituido poe soldados profissionais que tem por timbre seguir sempre o caminho da honra.
Não basta para isso ser-se obediente, franco e desinteressado; é preciso mais, porque a honra militar abomina a duplicidade, a traição, a cobardia.
Ela consegue o rigoroso cumprimento do dever, a perfeita camaradagem, a serenidade no perigo, a audácia no ataque, a generosidade na vitória"
(Comandante Geral da GNR - 1941)

Sessenta e cinco (65) anos depois, a «danças» frenéticas da "deusa-mãe caldaica e fenícia), fazem a «castração dos "Gallos"» no «santuário» em (...)www.ansgnr.blogspot.com .
GNR/PSP, todos iguais todos diferentes???

"ABUSUS"

Anónimo disse...

Quero começar por lhe dizer que talvez não fosse “tropa prétoriana” que pretendia escrever, mas antes “tropa pretoriana”, de guarda pretoriana, e não de tropa de Pretória (capital administrativa da África do Sul), como se calhar o seu imaginário preconceituoso idealizava. Efectivamente no tempo dos Romanos, existiu uma Guarda Pretoriana, uma tropa de elite encarregue, entre outras coisas, da guarda e da protecção do imperador e da sua família (já viu o que um humilde militar da GNR sabe).
Quanto à sua referência à comparação histórica, claro que nem há comparação possível entre a GNR e a PSP, com balança a propender no sentido positivo, para o lado da GNR, com um palmarés extremamente rico no seu passado, a todos os níveis. É claro que ainda hoje carregamos o fardo de termos sido o braço armado do Estado Novo, mas a lei assim o impunha e ninguém não nos pode ter acusado de não termos cumprido até ao “último momento”. E logo que esse “último momento” passou voltámos a cumprir, de acordo com os ditames de uma vivência democrática.
Relativamente à vossa presença nas então colónias ultramarinas, o Dr. Oliveira Salazar a dada altura proferiu uma frase que explica tudo: “para levar chamem a polícia, para dar e levar chamem a GNR, apenas para dar chamem o Exército”. Dentro dessa lógica a sua força de segurança foi enviada para as colónias, dado que logo que “levassem” tinham o manto protector do exército. A nível interno, nos locais onde a segurança estava a cargo da PSP, se esta “levasse” (o que aconteceu por diversas vezes) actuava a GNR, dado que o Exército estava completamente voltado para o Ultramar. E deixe que lhe diga que as referências não são nada abonatórias quanto ao último local de onde saíram – Macau, já no final do Sec. XX, onde grassavam as Tríades e toda uma constelação de criminalidade que por regra lhe anda associada. Nos tempos mais recentes têm-se multiplicado os pedidos de colaboração por parte das Forças de Segurança das ex-colónias à GNR, vá-se lá saber porquê………, é que agarrar-se ao passado não chega, é preciso não o esquecer, aprender com os erros e com as vitórias que aí tiveram lugar e trilhar os caminhos do futuro.
No que concerne “às tais ofertas”, não foram ofertas, num dos casos (PVT) procedeu-se assim porque a estrutura existente (de cariz idêntico ao da PSP na altura), não dava conta do recado e optou-se por uma estrutura militar, fortemente hierarquizada; mesmo assim recentemente deu os problemas que deu, mas muito menos graves do que aqueles que dava a PVT e estava-se num regime totalitário. Mas esses “problemas recentes” foram investigados, alguns já foram objecto de julgamento, outros estão fase de julgamento, o que constitui um sinal de que afinal o sistema funciona e que mais tarde ou mais cedo os prevaricadores são apanhados e punidos. Já a GF, foi um regresso às origens, pois a sua génese está nos Guarda-Barreiras, que faziam parte integrante da Guarda Real de Polícia, tendo esta última com o correr dos tempos dado origem à GNR.
Já agora, só num país, onde apenas há pouco tempo é que a nível das cúpulas dirigentes se começaram a estudar as questões relacionadas com a segurança, é que o GOE (com uma estrutura tipicamente militar) e o CSP podem estar numa força de segurança civil, cujas associações sempre se debateram por serem equiparados a funcionários públicos e terem direito à greve.
Nós sabemos que as despedidas em Figo Maduro causam algum mal-estar, sobretudo à “sua dama”, quando saem notícias a dizer que afinal também foram para determinados locais, mas que não levaram as armas, depois chegaram as armas e não tinham munições, organizem-se!!!!!
Realmente, somos militares, para o bem e para o mal, e nisso não há comparação possível entre as duas forças, a este propósito o trecho que o “Abusus” “postou” é lapidar. E também o poder político se apercebeu disso, daí a diferenciação na reserva/reforma.

Sargento de Ferro

Anónimo disse...

Afinal os "cucos" agora já querem ser policias, e, logo em todo o País? Precisavam para aí de 80.000 elementos e que os vossos Chefes,não fugissem, mal podem, para a ONU, para os Ministérios, para o Programa Escola Segura, para as Polícias Municipais, para a IGAI,para os Serviços Prisionais, para o SIS, tudo menos Esquadras e Divisões. Aí só Agentes, Chefes e algum Sub-Comissário distraído.
Embora iletrados, também não recuaremos um milimetro. A ideia até parece ser avançar..... Quando começar a "guerra", eu vou comandar a Brigada do Reumático e conquistar Setúbal, onde está aquele PSP perigoso....

O Oficial de Alta Escola

Anónimo disse...

Coitaditos dos cucos, vêm para aqui "cagar" postas de pescada, mas até têm medo de assinar os comentários que colocam, serão ele mesmos os próprios "Zé Ninguém"??
Se não são ainda acredito vivamente que irão sê-lo em breve, e curiosamente esses senhores que estiveram em Angola, Moçambique e Macau, vão ser postos no seu lugar por um ministro "monhê"?? è demais, certamente é o gesto de gratidão que vos faltava.
" O Gangas"

Anónimo disse...

Coitaditos do cucos "parte II"

Esquadra da PSP da Damaia (os Bravos) turno da noite 1 atendimento , 2 no C.P
Esquadra da PSP Caxias, turno da noite 1 atendimento

Esquadra da PSP dos Olivais turno da noite, 1 atendimento, 2 no C.P

Se o ministro lhes ordenasse para tomarem conta do Jardim Zoologico, com a gula que é caractristica dos cucos, imediatamente diriam que sim.
Uma semana depois já estariam a reclamar, porque o zoo tem três entradas e eles só tinham pessoal para colocar na entrada principal.
Três semanas depois, tinham de fechar o zoo deixando os animais morrer á fome, porque o forte efectivo que ali estava colocado (1 agente) foi reforçar os Bravos que combatem na Cova da Moura, (zona em estado de sitío quehá mais de 30 anos a PSP não consegue assegurar a segurança.
Cresçam e apareçam rapazes.

Anónimo disse...

É lá andam aqui todos eriçados...

Só uma correcção ao Sargento de Ferro.
Camarada a Guarda Fiscal não regressou às origens.
Isso é sua pura invenção.
Investigue devidamente e leia com atenção a história da ex-GF.
Seu a seu dono.
Só para lembrar o que o ex-ministo das finanças (já falecido) Sousa Franco disse:
«A integração da GF na GNR foi um erro crasso. Esta devia ter sido integrada na Direcção Geral das Alfândegas e constituída como Corpo de Policia Aduaneira, consentânea com a sua formação e passado histórico»

Sargento PICA

Anónimo disse...

Estes cucos são tão ou tão maus que nem em Timor os querem. Que o diga o R.Horta que afirmou ao MAI da altura,na presença do comandamte-geral e director nacional ,que queria mais GNR e que PSP podiam ir todos de volta.Factos são factos.Zé Guita

Anónimo disse...

Nem os Timorenses os querem lá... conta o povo maubere que a última leva que lá esteve antes dos tumultos, em vez de treinar a Policia Timorense, entretinha-se mais a fornicar com os homólogos estrangeiros... Depois deu no que deu, ao primeiro tiro para o ar, toca a fugir...

Anónimo disse...

1. «“A Guarda Fiscal é um corpo especial de tropas instituído para assegurar a execução da lei no que ela lhe conferir competência, em particular no relativo ao trânsito de pessoas e bens” cfr DL 373/85. Foi extinta em 1993 (DL 230/93 de 26 de Junho) e os seus elementos integrados na Brigada Fiscal/GNR. Digno de realce, é o facto da Guarda Fiscal, ter originariamente sido criada, a partir da Guarda Real de Polícia, em 1802, com a denominação de Guarda Barreiras, pelo que a sua integração na GNR, não é mais do que um regresso às origens» In Branco, Carlos, Desafios à Defesa e à Segurança e os Corpos Militares de Polícia, Edições Sílabo, Lisboa, 2000, p.28 (anotações).
Portanto nada me move contra o pessoal da ex-GF, antes pelo contrário, das melhores relações de amizade que tenho é com pessoal daí oriundo.

2. Quanto ao “postador” da concorrência que anda muito preocupado com as habilitações literárias do efectivo da GNR, permita-me que lhe diga que 36% do efectivo é possuidor de habilitações até ao 9º ano, entre o 9º ano e o 12% temos 61% e detentores de curso superior existem 3%. Se fizer as contas aos números que alardeia verá que está redondamente enganado, concluindo-se que os mesmos apenas têm como fim denegrir a imagem da GNR junto do público em geral.

Sargento de Ferro

Anónimo disse...

Olá amigos, sim amigos pois estou-me a dirigir a todos PSPs, GNRs e GFs, já estranhava que não utilizassem este espaço para se gladiarem em vez de pocurarem colaborar num futuro melhor, para os cidadãos de PORTUGAL, pois não se esqueçam que também o são, e muito antes de pertencerem a qualquer das Forças em questão.Tenho pois a firme certeza que o que interessa ao POVO é que a solução encontrada pelos envolvidos nesta polémica, (sim porque vós também fazeis parte do POVO)consigam apresentar uma solução que passe por não continuar a fazer mais do mesmo, mas sim precisamente o contrário evitando a duplicação de competências, os policiamentos sobrepostos, o respeito pela especialização, os gastos desnecesários e as formações académicas e outras que se duplicam desnecessáriamente, com o unico objectivo de engrandecer cada um, e não o todo. Basta,basta, chegou o momento de todos fazermos um pequenino esforço na construção de uma politica de segurança interna em que os profissionais de policia sejam os primeiros intervenientes em prol de uma sociedade mais segura, e com um futuro promissor para as gerações vindouras. Deixemo-nos de individualismos ou seja como o povo diz, não olhem só para o vosso umbigo, não se esqueçam do Portugal que vos rodeia e contribuam para um amanhã melhor.
MUITO OBRIGADO - Os nossos de certeza que nos irão agradecer.
José O'Neill

Anónimo disse...

Olha, foram os Dinossáurios,(agora escreve-se assim), os Picas e os Páras! "Ambos" os três extintos! Por serem bons demais?
Quem vamos extinguir a seguir os "guitas", ou os "cucos"? Já se viu que um País tão pequeno, não comporta tanto egocentrismo! Os "cucos pequenos", para se reformarem cinco anos mais cedo, não se importam de ser integrados, por isso talvez seja por aí que o Dr. Costa vai começar. Quem não quiser... P. M.. Não, não é a do Brasil, é a da Câmara Municipal de qualquer concelho, desde que com mais de 15000 habitantes, porque "somos urbanos e delicados".
Iron Sargent, sabias que no Estatuto dos Picas, um dos deveres era "ser urbano e delicado, para com o seu concidadão?" Estou preocupado: o "chefe" sentiu necessidade de se dirigir às "massas"! O problema será dele ou nosso?

Pelo sim
Pelo não
vou ter a caixa de ferramentas
sempre à mão!

Olha, rimou!

O Pessoa da Linha de Sintra

Anónimo disse...

Senhor Presidente
Admiro o seu esforço no sentido do consenso, mas nesta matéria não há consenso possível, conforme ficou amplamente demonstrado nas “postagens” anteriormente efectuadas.
Sabe, isto é como numa família quando chega a altura das partilhas, começam-se a levantar as forquilhas.
Concordo plenamente que as áreas têm que ser redefinidas por causa de eventuais sobreposições, ou limites artificiais, mas aproveitar isso para outros fins é que não.
Daí que não possamos adormecer, há que ter atenção, porque “a concorrência” (gostei deste termo), não perde tempo, sobretudo em defesa dos seus interesses e dos seus apaniguados.
Gostei da pequena postagem do Zoo, acima de tudo porque é muito elucidativa de uma certa maneira de policiar. Acrescentaria que se por acaso houvesse uma visita ao zoológico por parte de alguma equipe jornalística, certamente apareceria uma agente a distribuir cartões com números de telemóvel personalizados aos diversos tratadores, para o caso de serem mordidos por alguns dos habitantes das jaulas.
Lx

Anónimo disse...

Ao Pessoa da Linha
Assenta-lhe melhor o papel de Ramalho Ortigão e C& do tempo das Farpas, do que de um poeta, isso é coisa de gente demasiado sensivel....
Se enveredar por esse tipo de expressão, deve desde já munir-se de um dicionário de rimas, no mínimo.
Aquele a quem apelida de "chefe" - Presidente da Direcção da ANS/GNR, deve tecer os seus comentários sempre que o entender, expressando as suas opiniões sobre os assuntos em debate.
Sargento de Ferro

Anónimo disse...

Sargento de Ferro.

As forças Armadas e de Segurança, sempre foram instituições - talvés organismos -, hermeticamente hierarquizados, tiveram quase sempre, através duma imprensa específica e obediente, uma voz tímida, mais dirigida ao recreio e à formação. Geralmente disseminada em crónicas sobre um passado, no respeito ao «in illo tempore", ou «contos de memória» no descomprometido estilo do «era uma vez...». Espanta-me, confesso!, reparar que Vª Exª quer "furar" tão hermetico sistema7estilo de informação.
Acha que vai conseguir, mesmo sendo de «Ferro«?

"ABUSUS"

Anónimo disse...

Após o corneteiro tocar o clarim, perfilar pela direita e devidamente alinhados eis que (alguns) gente rude ( sargento de ferro, gangas, oficial de alta escola) que ainda não se afirmaram se pertencem aos "romanos" ou "júlios "decidem latir. Quando referi o termo "guarda pretoriana" o seu significado era que se tratava de uma instituição do regime deposto em 74, em que os militares eram vistos como qualquer coisa ultrapassada e fora de moda, directamente associada às ditaduras e golpes de estados terceiro-mundista. Quanto aos pretorianos como força de elite, os mesmos no ano 312 d.C. pelo imperador Constantino foram dissolvidos definitivamente, após o assassínio de Calígula às mãos dos seus descontente guardas pretorianos,e assim tiveram um triste fim ( será que o humilde militar da gnr sabe tubo, tenha cuidado o mesmo lhe pode acontecer). Quanto à existência da PSP nas antigas colónias é natural pois é uma polícia, e não um corpo de tropas que nunca se conseguiu afirmar como polícia, ainda hoje se mantem essa colaboração. Recentemente a Polícia Nacional de Angola solicitou à PSP documentação histórica para a construção de um museu alusivo à sua presença nesse território, não esquecer toda a formação que lhes mistrada desde os finais dos anos 80 quer seja a nível intermédio (sub-chefes) quer nível superior ( oficiais )passando pelas diversas vertentes de operações especiais, manutenção/alteração de ordem pública, segurança a altas individualidades etc., toda esta formação é também prestada a diversos países dos palop`s. Quanto a Timor até aí a PSP marcou presença até à data de abandono pelo estado Português ( ai que vocês já chegaram tarde. Na questão de Macau, as tríades e a criminalidade associada é assunto exlusivo de uma outra polícia, embora a UTIP colabore. No entanto elas também existem no continente, e teve o seu desfecho em Outubro de 2004, com a leitura da sentença de um caso que envolveu 35 arguidos acusados da prática dos crimes de ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA, extorsão, abuso de poder e corrupção activa e passiva, no entanto esta não era a tríade dos 14 K, mas sim a tríade em que o lider supremo não se chamava Wang Koi, mas sim Joaquim Garcia, nada mais nada menos que um militar da gnr acompanhado de 25 bons rapazolas. Uma outra tríade concorrente da do Joaquim Garcia e contava com um efectivo de 173 arguidos/militares da gnr provenientes das brigadas de trânsito de Lisboa, Leiria, Torres Vedras, Carregado, Coimbra, Santarém e Setúbal, no julgamento que decorreu no Tribunal de Sintra, onde a primeira testemunha a falar, o inspector António Pacheco disse que a corrupção na GNR é uma " prática absolutamente generalizada e nacional" que envolve vários graus da hierarquia, afirmando ainda que existe no norte do país uma operação exactamente igual, nomeadamente no Douro, Porto, Braga e Minho. Perante estes factos que belissímo exemplo moral para criticar a ex: PVT que segundo (alguns especialista da CACHOLA dizem não ter dado conta do recado, no entanto estas situações são menos graves do que as da ex: PVT, então é permitida a existência desta seita em pleno regime democrático, apesar do seu lider supremo ver durante 14 anos o sol aos quadradinhos ( viva a sua democracia ). No aspecto de vários agentes da PSP independente da hierárquia estarem em diversos sectores/departamentos é natural, os mesmos são convidados para o efeito, ao contrário de alguns que pela sua excelência de estupidez e burrice são rejeitados e depois como têm dor de corno oferecem-se para tudo, até só para andarem a largar bosta na cidade de Lisboa. Como disse Alberto Costa ( actual ministro da Justiça, num dos seus livros ) a PSP como polícia de caracter civil desempenha melhores funções do que aquelas de cariz militar, é possível ver agentes da PSP a distribuir os tais cartões personalizados, nem que seja à entrada do zoo, mesmo que as esquadra fiquem desfalcadas, no entanto permanecem 24 horas abertas ao cidadão, no lado opostos temos as gaiolas fechadas a partir das 21 horas, onde o homem das queixas não está sendo o cidadão informado para regressar no dia seguinte mas a partir das 9h. Tudo isto se ( alguns)militares não afiarem a faca para decapitar o cidadão, mesmo que seja indiciado num crime.

Anónimo disse...

Resposta ao último postador de B...

Caro agente da digna e mui nobre instituiçãp PSP, o senhor por certo não merece vestir a farda que lhe dá direito a levar para casa o vencimento.
Faço questão de separar aqui o trigo do joio. A PSP enquanto instituição policial não pode e nem deve ser confundida com gente como o senhor que em vez de a enaltecer acaba por lhe retirar a confiança e respeito que a maioria dos sus agentes merece ao comum cidadão. Já o senhor/a não merece esse respeito nem mostra capacidades intelectuais e educacionais para tal.
Quando queremos ser respeitados e elevar as instituições a que pertencemos usamos uma linguagem decente e afirmamo.nos pela positiva. Não é o caso.
Na falta de argumentos válidos lava "roupa suja ao sol".
Vou terminar e porque sou diferente, não vou falar dos muitos colegas seus, frequentemente envolvidos em tráfico de droga, armas e outras candongas.
Tenha calma e não se enerve, porque a GNR (inculta e rude como disse)que tanto parece odiar, está de boa saúde e nas graças do governo. Agora tenha paciência e aguarde os novos capítulos que aí vêm a partir de Janeiro 2007.Vá-se preparando, quiçá para mudar de poiso e aguentar as botas até aos 65 anos.

Bom ano novo para a PSP

J. COLAÇO

Anónimo disse...

Ora Ora, um rapazola cuco, que julga saber tudo, mas infelizmente sabe pouco e tem a memória curta.
Se algum cidadão residente algures naquela região desoladora e inóspita da Cova da Moura e arredores, se dirigir à esquadra da area, irá verificar que somente se encontra um "cuco" lá dentro da respectiva GAIOLA, e ao contrário do que por aí dizem, não é um graduado, sim um agente comum, daqueles que TAMBÉM DIZEM "O HOMEM DAS QUEIXAS SÓ CÁ ESTÁ AMANHÃ"
Ah e para relembrar o caro Bostadeiro anónimo, nas se esquecça das tríades da PSP do Porto, que coitadinhos apreendiam a droga, para evitar que a classe mais rasca de toxicos se injectasse, e depois fazia a revenda dela ao "chibos" e a alguns conhecidos da zona de acção, agora só não me lembro se foram 20 ou 25 cucos os implicados, um ninharia certamente na opnião do anterior bostadeiro.
O pobre cuco que estava à porta da embaixada Inglesa que, em amena cavaqueira com dois seguranças sobre futebol, acabou inadvertidamente por disparar a arma e acertou em cheio no segurança (um ser insignificante para os cucos) acabando por o matar.
Olhe Sr, Bostadeiro anterior, telhados de vidro todos nós temos, gento boa e gente má existe em todo o lado, por isso deixe-se de conversa da treta e, quando bostar aqui mais alguma coisa, que seja bosta fresca e limpa, porque da outra já andam estes blogs cheios.

Anónimo disse...

Olha rapaz Cuco,
Para tua informação, quem manda na PSP, tirando o DN, que é um civil, é tudo gente da tropa. Não são Majores Generais, são os "primos" SuperIntendentes Chefes, Oliveira Laranjeira, Chumbado, etc. etc.. Ainda te lembras quando eram comandados pelo célebre "Capitão Car-lho", que tinha uma colecção de viaturas, que ninguém sabe de onde veio... De alguma tríade de Marte, não?
Tens a memória curta meu jovem, tens que começar a tomar Cerebrum, já não te lembras do ano de 1993, em que foi para a PSP, a melhor cepa de alistados, directamente da extinta GF? Esses é que foram elevar o vosso QI, meu "cuco gratificado".Vê lá se queres que eu publique o estudo que tenho sobre vocês e os vossos "hábitos de higiene alimentar". Para quem se quer tão "sensível", têm um hálito muito suspeito! Já te esqueceste da "estória" das armas e dos armeiros? Não me digas que era o Garcia, lá da prisão que dirigia a coisa? Toma juízo e de vez em quando faz lá uma patrulha, que os Bancos estão a falir!

O Oficial de Alta Escola

Anónimo disse...

Nesta «dança», entre PSP e GNR, temos que considerar que a GNR está, ou devia estar, embuida nas "virtudes militares" e a PSP das regras de convivência civilista.
A verdade é que, actualmente, as instituições militares ou de matureza militar, já esqueceram o dever de "cultivarem" permanentemente tais virtudes/qualidades.
Tal esquecimento tem "arrastado" para a banalidade seculos de história militar tornando, assim, o carácter e a personalidade do soldado, equiparado ao do político, artista e/ou do nómada.
É, por isso, necessário relembrar aqui as virtudes referidas:
São comummente consideradas como virtudes militares: o patriotismo; a odediência; a camaradagem; o espírito de corpo; a abnegação e o espírito de sacrifício; a decisão; a coragem; a bravura e a valentia; os sentimentos de honra e do dever; a lealdade e a nobreza de carácter.
Quando tudo isto está em crise, como está, os desvios, a indisciplina, as adulterações, serão uma constante.
Não se compreende que um Comandante não saiba quantos homens têm sob o seu comando, quantas viaturas, quantas armas, etc...
Não se compreende que um soldado não saiba "fazer" uma apresentação ao seu superior hierárquico, uma continência, etc...
É estranho que todos queiram ser promovidos, mesmo que não tenham tropas para comandar, ou uma cadeira digna para quem usa um posto tão elevado na hierárquia.
É estranho que os quarteis fiquem desertos mal o relógio "marque" as 17h.
É estranho que perante tantas infracções ao regulamento de disciplica militar, ao Código de Justiça, etc..., estas fiquem impunes.
É estranho que os militares sejam vitimas da sociedade de consumo e dos apelos desta e, depois, venham repousar para o quartel.
É, também, estranho o silêncio de quem têm a obrigação/dever de mudar o rumo das coisas...
Afinal..., o que está a acontecer?

"ABUSUS"

Anónimo disse...

Ora..Ora..Ora!!!

Então e aquele que fazia parte da segurança do "compaio".

A corrupção assume hoje uma dimensão transnacional, envolvendo membros dos governos, funcionários da administração pública, autarquias, empresários, partidos políticos, sindicatos, agentes do desporto e até associações, prejudicando severamente a credibilidade de um país.

Hoje, os valores materiais subalternizam os valores éticos e morais

Anónimo disse...

Olha o " gangas " bosta e mafioso, mais uma vez a latir, e a procissão a passar, entaõ não sabia que a tal tríada da PSP do Porto, quando foram enrolados foi porque a PSP não tinha competência de investigação em crimes de consumo /trafico de droga, no entanto o ex: pelotão de segurança apesar de todos os riscos inerentes continuava a investigar crimes desta natureza, até que chegou a uma cabecilha de droga ( uma senhora/traficante por sua vez amante de um agente da PJ no Porto)que dizia à boca cheia que ninguem lhe pegava. Perante tais factos a PJ armou uma cilada à PSP, de referir que nenhum agente da PSP foi apanhado com droga nem foram acusados de corupção/tráfico de droga. Mas quero dar-vos os parabéns, nada falta até um serial killer faz parta da seita, senão vejamos: " SÒ MATEI TRÊS PESSOAS ". António Rodrigues da Costa, o ex-GNR há seis dias detido nos calabouços da Polícia Judiciária de Coimbra, indiciado pelo homicídio de três jovens suas vizinhas.
Mas será que isto é a politica do vira o disco e toca o mesmo, que excelência de srviço/operacionalidade.
Mas há mais, tem 63 anos e está em Portugal há quatro, o espanhol Francisco Bailon Sanchez garante ter sido alvo do crime de extorsão por parte de dois militares da GNR da zona do Porto, que lhe terão ficado com dinheiro, em troca do "perdão" de uma multa. A denúncia já seguiu para o consulado de Espanha em Portugal e também para o comando da Brigada de Trânsito (BT), em Lisboa. A resposta desta unidade chegou às mãos de Francisco Sanchez na passada quinta-feira, e determina a abertura de um inquérito ( isto aconteceu no dia 10 de Setembro de 2006 ). E temos mais 29 militares da Brigada de Trânsito (BT) da GNR transferidos para o dispositivo territorial daquela força na sequência de notícias sobre alegada corrupção na BT, agora já nos tribunais, vão processar o seu antigo comandante, major-general Alfredo Assunção.
Estes 29 homens fizeram parte de um grupo de 150 elementos da BT transferidos para a força territorial com a finalidade de serem afastados das funções em que alegadamente seriam parte activa em actos de corrupção.
Mais uma, militar da GNR detido a receber 100 euros ( a PJ deteve em flagrante um soldado da GNR suspeito de corrupção passiva)o militar, que presta serviço no posto de Lamas, em Santa Maria da Feira, receberia ‘luvas’ em troca do perdão de multas – segundo uma fonte da PJ do Porto ( Janeiro de 2006 ).
E que dizer da figura de tais "ilustres no Iraque" na opinião de especialista mundiais em segurança: em política há muitas maneiras de não mentir, da mesma forma que há muitas maneiras de não dizer a verdade.
Por exemplo, quando se prolonga a missão da GNR no Iraque evita-se dizer que ali há uma situação de guerra, isto é, que as forças portuguesas foram para lá como unidades de polícia e não como tropas ofensivas, papel que deverá estar destinado ao exército.
Como o país está em guerra civil, das duas uma: ou a GNR deveria ser substituída pelo exército ou regressava a casa. Assim os militares da GNR, independentemente da sua qualidade, só podem tentar evitar que o telhado da casa lhe caia em cima. Com esta medida o Governo tenta colmatar um erro com uma calinada. Deveria ler Jorge Luís Borges: «Nada é construído em pedra; tudo é construído em areia, mas devemos construir como se a areia fosse pedra». A participação portuguesa no conflito iraquiano é um castelo de areia: não resiste a uma rabanada de vento, é activa, mas não demasiado activa, é passiva, mas não especialmente passiva, é a política que não é verdade nem mentira. É um labirinto de dúvidas e enganos.
E temos mais,Tribunal de Sintra ( Março de 2006 )condenou 81 militares da Brigada de Trânsito da GNR por crimes de corrupção passiva, no âmbito do julgamento que começou em Maio do ano passado. Assim dezasseis militares da Brigada de trânsito (BT) foram condenados a penas efectivas, que variam entre os nove anos e seis meses de prisão e os três anos e seis meses de prisão, bem como a uma pena acessória de proibição do exercício de função pelo período de cinco anos.
As restantes condenações para os arguidos militares da BT traduziram-se em penas de prisão suspensa por quatro anos. O colectivo presidido pela juíza Anabela Cardoso declarou que as formas de pagamento eram em senhas de gasolina, garrafas, bacalhau, presunto e relógios. A juíza citou diversos testemunhos da acusação que revelaram que na época do Natal e, às vezes, da Páscoa, militares da BT se deslocavam às empresas para receber esses favores. Um empresário de São João das Lampas, no concelho de Sintra, referiu que a situação durava há dez ou 15 anos, sendo que há sete anos, no Natal, apareceram cerca de 300 militares na sua empresa. Mais uma, Tribunal da Relação de Guimarães na comarca de Esposende foi deduzida acusação contra "A" e "B", ambos soldados da brigada de trânsito da GNR, a quem o Ministério Público imputa a prática de um crime de corrupção passiva para acto ilícito do artigo 372º, nº 1, do Código Penal, e de um crime de denúncia caluniosa do artigo 365º, nº 1, do mesmo Código, em que um motorista do “táxi” quando foi interceptado por dois militares da BT, em “cuja identificação não reparou”, foi-lhe dito que incorreria numa multa de 2000 contos, mas que poderia ficar mais barato, em 100 contos, 50 para cada um dos militares.
Só mais esta para terminar, indícios de corrupção em várias unidades, oficiais sob suspeita ( as suspeitas de corrupção alastram na GNR, as empresas que durante anos realizaram negócios nebulosos com a Escola Prática, em Queluz, também venderam materiais e foram prestando serviços a outras unidades da Guarda Nacional Repúblicana).
Para terminar( não se esquecam e agradeçam ao vosso sargento de ferro ) que foi o provocador, para agente da PSP é exigido qualificações acima das vossas, e desempenham funções de graduado de serviço,pois encontram-se habilitados para isso.

Bom ano para ( alguns ) militares da GNR), não se esqueçam que foi o vosso sargento de ferro que foi o provocador, e como diz o ditado quem não se sente não é filho de boa gente.

Ass. CAGANATOLA ( sargento de ferro; gangas; oficial de alta escola )

Anónimo disse...

Meus caros amigos, é lamentavel a agressão que li em toda esta página.
Mais lamentavel ainda é que se esgrimem acusações quando todos têm telhados de vidro.
Tanto os Sr. GNR como os Sr. PSP, deveriam preocupar-se com a segurança dos cidadãos ao invés de trocarem acusações.
Veja-se que se dão ao trabalho de fazer recolhar de datas e historias sobre uma ou outra Instituição.
A GNR tem a sua história como a PSP, ambas têm um papel importante na defesa das liberdades direitos e garantias dos cidadãos, é a isso que se devem agarrar com todas as forças em vez de derimirem acusações.
Deviam sim discutir as razões de não haver policiamento preventivo quer de uma força quer de outra, porque lamentevelmente não se vê ninguém na rua e se tiveremos atenção verificamos que o policimento o falta dele é colmatado, pelos chamados "gratificados" ás portas das farmácias, superemercados e outros onde realmente se vêm Policias.
As patrulha preventivas não se vêm.
Verificasse que na realidade uma força está a aprender com a outra, estão a fazer grandes operações de visibilidade televisiva.
Vejam quem aprendeu com quem.
Assistimos ou continuamos assistir a operações de busca e outras com as TV á rectagurada, o que não é permitido por despacho do Sr. Procurador Geral da Republica, mas como a publicidade é melhor do que a eficácia era bom que se analisasse quem quer ser quem, até porque há por aí algumas cabeças que já pensam ser diefrentes, mas não, são iguais aos demais.
As estruturas estão bem organizadas, só precisam de ajustamentos.
No entanto seria bom, a bem dos cidadãos que o Governo e os comandos da GNR e PSP tivesse bom senso, para não entraem na guerrilha da divisão de áreas.
Deixem estar o que está para bem de todos, uns complementam-se aos outros, não são mais nem melhores que os outros.
A GNR não se defeniu concretamente se queria ser militar ou não.
Houve por aí uns Srs. que queriam ser civis, pergunto para quê?
Para bem do país era bom que GNR até fosse o 4º Ramo das FA, até porque imperaria o espirito miltar de bem servir e servir o cidadão e isto não sinonimo de guerra é sim o espirito de bem servir.
Será que interessa a alguem que exista em Portugal forças de Segurança indisciplinadas?
Meus Srs. o dividir para reinar nunca interessou a ninguém.
Por ultimo gostaria de ver esta pag. como um local onde se trocassem ideias em vez de acusações, já bastam as da opinião publica, que são francamente negativas para ambos os lados.
A todos desejo um feliz 2007, com prespectivas de união e principalmente de ajuda mutua no combate ao crime.
UM FORTE ABRAÇO

Anónimo disse...

Boa noite, embora à sombra do coqueiro e na chácara, quando a minha Aldirene me deixa, vou escrevendo alguma coisa, podem-me visitar em http://tocadotulio.blogspot.com/, encontrarão mais matéria sobre este tema.

Túlio Hostílio

Anónimo disse...

Boa noite, embora à sombra do coqueiro e na chácara, quando a minha Aldirene me deixa, vou escrevendo alguma coisa, podem-me visitar em http://tocadotulio.blogspot.com/, encontrarão mais matéria sobre este tema.

Túlio Hostílio

Anónimo disse...

Lamentável, lamentável...

Caganatola, nem resposta merece.

Mas assim que tiver tempo e paciência vou piblicar aqui, assim como o senhor o fez, as vezes que agentes da "PSP" foram notícia pelos piores motivos...

Depois a opinião publica que faça a comparação e vamos ver o que ocorre e anda por aí.

Da Madeira aos Açores e do Algarve ao Minho é só bons rapazes.

Porteiros de discotecas e boites, "seguranças privados", homens de fraque,chulos,taxistas,massagistas,traficantes, contabandistas e outros paisanas a exercer nas tais profissões liberais sem passarem recibo...

Há esqueci-me, são agentes civis está tudo bem, não usam farda.


o meu devido respeito para com a instituição PSP.



César

Anónimo disse...

Caro César,
todos nós temos amigos na PSP, por isso, penso ser hora de elevarmos o discurso e debatermos aqui, aquilo que verdadeiramente nos interessa. Os chamados "fait-divers", divertem quem quer confundir a opinião pública. Às vezes esquecemo-nos e vamos atrás da "banda".
Um abraço.

O Oficial de Alta Escola

Anónimo disse...

Oficial de Alta Escola comungo das suas ideias, mas nos tempos em que estamos, se ficarmos calados e indiferentes aos "ataques", dizem logo que temos medo e somos incapazes de usar a argumentação que mostre e prove o contrário que não é bem assim mas diferente.
Tão diferentes como somos e pretendemos continuar.

BOM ANO NOVO E MUITA SAÚDE PARA TODOS OS CAMARADAS DA GUARDA.

CÉSAR

Anónimo disse...

É louvável que neste espaço apareçam comentários crediveis, e que com toda certeza contribuirão para uma melhor segurança do nosso Portugal.Tudo indica que a tão falada reestruturação irá avançar dentro em breve, e desde já agradeço a todos aqueles que de uma forma ou outra, têm colaborado para que quem tem a possibilidade de directamente "enfrentar" o poder politico ou mesmo o comando, sugerindo, corrigindo, ou demonstrando com factos concretos, e muitos deles por vós fornecidos, quer neste espaço quer em outros, o que tem contribuido muito positivamente para as poucas vitórias da ANSG. Espero sinceramente, que em 2007 as contribuições de todo vós sejam sempre com o objectivo de ajudar esta Associação a ter uma acção credivel e objectiva na tão esperada reestruturação. Tenho por máxima " só sei que nada sei " e por tal facto procuro a todo o custo o máximo de informação junto de todos aqueles que querem um Portugal seguro e com Forças de Segurança crediveis e produtivas independentemente dos incidentes, que nos vão tocando e tocarão no futuro, mas como diz o ditado popular "no melhor pano cai a nódoa". Fiquem cientes que a ANSG vai procurar a todo o custo que o futuro dos profissionais das FS, seja o futuro que realmente esses profissionais esperam.
Um exelente ano de 2007 .
José O'Neill

Anónimo disse...

José O´Neil
Espero que as suas palavras que "anunciam" um suporte prioritário e imparativo das necessidades de uma "reestruturação" das Forças de Segurança (FS) não sejam mais uma "achega" de boas intenções, de profissão de fé, tal como os seminários de ocasião, comissões de estudo, campanhas geradoras de falsas expectativas, etc.... Bem sabe que, paulatinamente, se vai adiando e execussão de medidas concretas, leis oportunas e realistas. Verifica-se, isso sim, excessiva produção de teorias, já estafadas e cansativas. Diga lá a quem de direito que ao menos sejam regulamentados os muitos artigos dos diplomas institucionais (EMGNR + Lei Orgânica da GNR) que esperam há 13 anos. É o mínimo que uma associação pode fazer pelos seus associados.Teoricos há muitos!!!

"ABUSOS"

Anónimo disse...

E também a Lei do Associativismo da GNR, que já vai em três ou quatro ANOS.
Oh que arrependido que estou de não termos invadido o MAI, na Primavera Quente de 2005.
Hoje estavamos de certeza melhores.

EL TEORICO XV

Anónimo disse...

E eu não andaria às "turras" com umas certas pessoas, sempre que tenha que me ausentar do serviço por causa do associativismo se esta Lei já tivesse sido regulamentada.

Anónimo disse...

É de lamentar que nos tempos que correm ainda se ande á cabeçada com certas pessoas por existir o associativismo na GNR. E essas pessoas apesar de serem contra o as Associações também "comem" do que elas têm conseguido.
ZÉ GATO

Anónimo disse...

É uma tristeza o que aqui se escreve. Só picardias... Não sei como é que são agentes de autoridade com tais pensamentos mesquinhos. Deviam era de estar em apuros e o primeiro reforço que aparecesse, fosse a vossa concorrência (GNR ou PSP) para ver se diziam: Não obrigado... Sem querer ofender ninguêm: "cresçam e apareçam..." e deixem de ser "parvos"...

Anónimo disse...

Desde que uma certa vez, me desloquei ao MAI, pela Associação, fiquei, desde daí, sob vigilância apertada.
Daqui a pouco faço 10 anos de associativismo, nunca uma como esta me tinha acontecido.

Va lá compreender estas coisas!

Anónimo disse...

Camarads vamos seguir o lema
de um velho Patrulheiro.

Sempr unidos e atentos olhando para a frente, para a retaguarda, para a direita e para a esquerda.

Pois os tempos que se avizinham obrigam a uma vigilância redobrada.



Boa noite

Napoleão Bonaparte

Anónimo disse...

GNR substitui PSP em 24 localidades ainda este ano

O Ministério da Administração Interna só deverá anunciar a medida dentro de alguns meses, mas, em algumas das cidades, os comandantes das esquadras já foram contactados. A GNR passa a garantir a segurança nas zonas em causa. Por José Bento Amaro

O encerramento de algumas esquadras da PSP preconizado em 2003, e que desde então foi alvo de diversos estudos do Ministério da Administração Interna (MAI), deverá começar a ser executado ainda este ano. Os responsáveis de algumas dessas esquadras, nomeadamente Ponte de Lima, Gouveia, Lamego e Elvas, já terão sido contactados pelos respectivos comandantes distritais. Até final do ano, para além das quatro localidades referidas, mais 20 deverão ver sair a PSP. O patrulhamento dessas localidades deverá ser assegurado pela GNR.
A medida, que o MAI só deverá anunciar formalmente aquando da apresentação do programa de reestruturação das forças policiais (previsivelmente ainda neste primeiro semestre), abrange algumas centenas de efectivos da PSP. Estes polícias, depois de encerradas as esquadras onde agora trabalham, deverão ser colocados nas sedes dos respectivos comandos distritais.
Trata-se de uma mudança que está a gerar alguma apreensão. Um polícia que, por exemplo, esteja agora a desempenhar funções em Lamego, irá no futuro ser colocado em Viseu, a cerca de 70 quilómetros. Outro que esteja em Elvas passa para Portalegre, a quase 50 quilómetros de distância.
"Estas mudanças, a confirmarem-se, vão trazer graves prejuízos aos polícias, que já ganham mal. Muitos serão obrigados a mudar de casa e os que têm filhos vão ter de os transferir para outras escolas. É triste para um polícia que andou 15 anos até chegar à esquadra que sempre quis ver-se agora obrigado a refazer a vida quase do início", comentou o presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), António Ramos.
O sindicalista, para além de apontar inconvenientes de carácter social e familiar, diz ainda que a medida irá igualmente acarretar problemas financeiros acrescidos para o Estado. "Quando alguém sai de uma esquadra para ser colocado noutra localidade, tem direito a receber dois meses de ajudas de custo. Cada um dos dias é pago a 40 euros. A essa quantia há depois que somar outra igual, destinada aos efectivos da GNR que irão assegurar a segurança nessas mesmas localidades."

Deixa de haver
duplicação policial
A redistribuição das esquadras da PSP e postos da GNR pelo território nacional começou a ser equacionada em 2003, era então Figueiredo Lopes o ministro da Administração Interna. A ideia, para além de reduzir os gastos - uma vez que parte dos imóveis que irão ficar desocupados serão vendidos ou deixarão de constituir encargos, visto que não será necessário continuar a pagar rendas e a executar obras de manutenção -, passa também por eliminar situações em que a PSP e a GNR coexistem num mesmo local, havendo assim duplicação de funções.
Das 24 localidades em que se prevê a saída da PSP, 21 delas possuem actualmente postos da GNR. Trata-se de zonas que não têm mais de 15 mil habitantes, número esse que foi igualmente tido em conta pelo MAI para justificar a manutenção de esquadras da PSP.
Num comunicado ontem difundido, o SPP entende que existem vantagens em não concentrar na mesma localidade duas forças policiais distintas, uma vez que, actualmente, segundo refere António Ramos, "não são explícitas as áreas de actuação da PSP e da GNR, situação que em vez de simplificar o trabalho só o prejudica".
O SPP não deixa, no entanto, de condenar a saída da PSP das 24 terras em causa, afirmando que as mudanças previstas podem colocar em questão o policiamento de proximidade que tem vindo a ser defendido pela Direcção Nacional da PSP e, desse modo, contribuir para o aumento dos níveis de insegurança. "É incompreensível que, sendo a PSP uma força de segurança que exerce as suas funções nas áreas urbanas (cidades), tenha de sair destas para dar lugar a outra força de segurança que está vocacionada para as áreas rurais. Este é o grande paradoxo", referem os sindicalistas em comunicado.
Para o presidente do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), Armando Ferreira, a substituição da PSP pela GNR "é compreensível e aceitável em alguns casos". Noutros, conforme afirma, "parece absurda". Armando Ferreira refere-se, em concreto, aos casos de Torres Novas, onde funciona a Escola Prática da Polícia e, sobretudo, a Fátima. "Fátima é de tal modo importante [devido ao grande afluxo de pessoas por motivos religiosos] que é lá que está instalada a equipa de inactivação de explosivos. Não me parece que, continuando a cidade a ser um alvo de constantes peregrinações, se mude o serviço", diz.

Jornal Público 02FEV07

Anónimo disse...

As pessoas que se deslocam a Fátima são gente pacifica, e grande parte delas gente de terras do interiro, não de grandes cidades, e que estão habituadas a ver a GNR, a Policia de lá para fora, vão patrulhar o Parque Eduardo VII, Chelas, e outros Bairros manhosos de Lisboa, para assim a Cavalaria da GNR deixar de policiar esses locais.

Anónimo disse...

depois de ler os comentários entre PSP(s) e GNR(s) fico com a ideia que efectivamente estamos muito mal servidos de materia humana nessas forças. Falar de habilitações literárias como se isso fosse o mais importante para o bom desempenho da função policial é ridiculo, falemos sim de educação, civismo, honra, respeito pelo outros. Quantas pessoas existem que têm um nivel de habilitações literárias baixa mas que possuem uma grande cultura e outros que infelizmente são licençiados, mestrados e com uma cultura tão baixa. Basta ver o programa do Malato na RTP1 " Um contra todos" para chegar a essa conclusão.
Para o cidadão em geral, PSP ou GNR tanto faz, desde que o individuo que vista a farda azul ou verde seja nobre nos seus sentimentos e caracter, exemplo de virtude e cumpridor exímio das leis do país.
Deixem-se de conversas da treta e saibam honrar a instituição que servem e os contribuintes que vos pagam o ordenado ao fim do mês.